19 de Abril de 2024
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Tudo o que deve saber sobre a gordura que come
2017-05-25

Ao pensar em gordura é quase inevitável não pensar em quilos extra, ‘pneus’ na barriga ou até mesmo celulite. Sim, a gordura em excesso provoca tudo isto e muito mais, mas a verdade é que a gordura que comemos todos os dias, quando bem escolhida, pode mesmo combater todos estes ‘males’ que tanto atormentam homens como mulheres. Além disso, a gordura boa dá saúde.

Mas, que história é essa de gordura má e da gordura boa? Na prática, trata-se dos dois tipos de gordura existentes no leque alimentar e do impacto que cada um tem na saúde, bem-estar e forma física das pessoas. Falamos da gordura saturada e gordura trans – MÁ – e da gordura monoinsaturada e polinsaturada – BOA.

Comecemos pela gordura saturada. Embora a ciência tenha ainda algumas reticências na hora de classificar esta gordura com penosa para a saúde, o seu consumo deve ser moderado pois são vários os estudos que a têm associado ao aparecimento de alguns problemas cardíacos (especialmente quando o consumo é exagerado e/ou se opta pela versão de gordura saturada menos amiga da saúde).

Como explica o site Eat This, Not That!, a gordura saturada é composta por cadeias de ligação simples e que facilmente se alojam no organismo, sendo, depois, difícil perdê-la. Esta gordura saturada está presente em alimentos como a carne vermelha, a banha de porco, o óleo de palma e o óleo de coco, e pode ser composta por um elemento menos benéfico para a saúde (ácido palmítico) ou por elementos que não danificam assim tanto a saúde - ácido laurico (presente no óleo de coco) e o ácido esteárico (presente na manteiga de cacau, leite e manteiga de karité).

No que diz respeito à gordura insaturada, podemos dividi-la em duas categorias: a má da fita (gordura trans) e as amigas da saúde (a gordura monoinsaturada e a gordura poli-insaturada).

Quanto à má, a gordura trans é uma gordura que pode estar presente de forma natural no leite, mas a verdade é que a sua origem deve-se maioritariamente aos processos industrializados de que os alimentos são alvo. Na prática, a gordura trans surge depois do processo de hidrogenação dos óleos vegetais, uma técnica amplamente usada por aumentar a validade dos alimentos ou não necessitar de manter o alimento num ambiente frio.

O consumo de gordura trans deve ser evitado ao máximo não só pelo processo industrial a que foi sujeita (e todas as consequências a isso associadas), mas também por andar comummente de mão dada com outros venenos para a saúde, como é o caso do açúcar e do sal. Além disso, esta gordura tende a marcar presença nos alimentos processados, também penosos pelo elevado teor calórico que têm.

Passemos, agora, para as gorduras boas – se bem que o facto de serem boas não implica que sejam consumidas desenfreadamente, pois o excesso nunca é benéfico. As gorduras monoinsaturada e polinsaturada têm um impacto positivo nos níveis de colesterol e estão associadas a um melhor funcionamento do organismo.

Estas gorduras marcam presença em alimentos saudáveis (a gordura monoinsaturada encontra-se no abacate, azeite e óleo de amendoins, enquanto a poli-insaturada está presente na soja, nos grãos e nos peixes gordos sob a forma de ácidos gordos ómega 3, 6 e 9). Estas duas gorduras amigas da saúde ajudam ainda na absorção das vitaminas lipossolúveis, como é o caso da vitamina A, D, E e K.

Fonte: Notícias ao minuto

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