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Salmonella em suínos
2009-01-29

Avaliação da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA, sigla em Inglês) sobre a contaminação de Salmonella em suínos para abate.

As carcaças contaminadas com Salmonella resultam fundamentalmente de suínos infectados com a bactéria, mas também os suínos não infectados podem gerar carcaças contaminadas.

Além disso, de acordo com os matadouros, a probabilidade de ocorrência de carcaças contaminadas por Salmonella varia.

Estes são alguns dos resultados da análise de factores de risco relacionados com Salmonella em suínos para abate realizada pela Autoridade Europeia de Segurança Alimentar.

A EFSA recomenda que os Estados-Membros e a UE prestem especial atenção à prevenção da disseminação de Salmonella em matadouros, uma vez que esta representa um papel relevante na contaminação de carne de porco.

A EFSA aponta também a importância das medidas de controlo ao nível da exploração e a aplicação de controlo integrado de programas que abranjam desde a exploração até ao matadouro, a fim de reduzir a prevalência de Salmonella em suínos e carne de porco.

A análise da EFSA revelou que existem semelhanças entre os géneros de Salmonella que são mais frequentes nos seres humanos e os que se encontram em suínos para abate, o que indica que os suínos e a carne de porco podem contribuir para a infecção de humanos através de Salmonella.

No entanto, outras espécies de animais e de alimentos também podem ser fonte de infecção.

Também foram encontradas diferenças entre países em relação a alguns factores relacionados com a infecção por Salmonella.

De acordo com uma amostragem realizada pela EFSA, os níveis de Salmonella detectados em suínos abatidos para consumo humano na UE durante 2006-07 é de 10,3%, ou seja, um em cada 10 suínos encontravam-se infectados.

Por país, os níveis são muito variáveis, oscilando entre os 0% na Finlândia e os 29% em Espanha.

Os grandes produtores de carne de porco tem uma incidência superior à média, como é o caso de Portugal (23,4%), do Reino Unido (21,2%), da França (18,1%), da Itália (16, 5%) e da Alemanha (10,9%).

Os microrganismos S. typhimurium e S. derby (que são os tipos mais comuns) foram detectados em 4,7% e 2,1% dos suínos abatidos para consumo humano, respectivamente.

Fonte: Agrodigital

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