No actual debate sobre a rotulagem do leite ESL (do inglês "extended shelf life"), isto é, do leite fresco pasteurizado, de prazo de validade mais longo, as empresas de lacticínios alemãs estão a ser cada vez mais pressionadas pelas organizações de protecção dos consumidores daquele país.

Nas reuniões e conversações que estão a decorrer entre o Ministério da Agricultura, em Berlim, as organizações de consumidores e a indústria láctea, nas quais se está a tentar alcançar um acordo que conduza a uma auto-regulação voluntária para que a indústria láctea se comprometa a distinguir claramente entre o leite pasteurizado “convencional” e leite ESL a nível da respectiva rotulagem.

De acordo com as informações do Ministério da Agricultura, há que pensar na possibilidade de estabelecer determinadas regulações legais.

Em princípio, as autoridades alemãs "não têm nada contra o leite ESL" sempre que se chegue a um consenso relativamente a uma rotulagem clara e inequívoca.

De momento, ainda não há um acordo por parte das organizações de consumidores em relação à utilização da designação “leite fresco” em relação ao leite ESL.

Por outro lado, também existirá a possibilidade de criar um selo que realce o processo convencional de pasteurização do leite fresco.

Fonte: ANIL

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