O Vinho Verde pode apresentar benefícios graças à presença de antioxidantes naturais, característica associada à capacidade de reduzir a incidência de danos degenerativos, como os que estão associados a doenças como Alzheimer e cancro.
Em parceria com várias instituições de ensino superior e de investigação, a Comissão Vitivinícola da região dos Vinhos Verdes (CVRVV) apresentou um projecto à Fundação para a Ciência e Tecnologia de forma a caracterizar o papel protector dos Vinhos Verdes em danos oxidativos biológicos e produzir vinhos de maior poder antioxidante.
Estudos anteriores demonstraram, através de análises epidemiológicas, que o consumo moderado de vinho tem benefícios para a saúde.
O nível de efeito protector dos Vinhos Verdes relativamente a possíveis danos biológicos de natureza oxidativa depende da natureza e das propriedades químicas dos antioxidantes presentes.
Os estudos propostos envolvem a utilização de um biosensor em que as bases de DNA são alvo de dano oxidativo, uma tecnologia que medirá a capacidade que os Vinhos Verdes apresentam para proteger o DNA das modificações oxidativas que ocorrem no nosso organismo quando há um excesso de radicais livres, nomeadamente em situações de “stress”.
Para a avaliação do efeito protector exercido pelos antioxidantes mais relevantes serão utilizadas redes neuronais, capazes de descriminar sinais de resposta individual.
Fonte: Confagri