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Comer peixe melhora a performance cognitiva em adolescentes do sexo masculino
2009-03-11

Investigadores suecos estudaram a influência do consumo regular de pescado na performance cognitiva dos adolescentes do sexo masculino.

Dos 4.000 jovens estudados, os que comeram peixe com mais frequência apresentaram um melhor desempenho em testes de inteligência do que aqueles que consumiram menor quantidade de peixe.

A investigação, realizada em adolescentes com idades compreendidas entre 18 e 25 anos, revelou que o consumo de peixe uma vez por semana é suficiente para aumentar os índices cognitivos em 6%, enquanto o consumo de peixe com mais frequência pode aumentar os índices cognitivos para valores ligeiramente inferiores a 11%.

Os investigadores suecos compararam as respostas de 3.972 rapazes com os índices cognitivos registados no serviço militar obrigatório na Suécia três anos mais tarde.

58% dos jovens que participaram no estudo comeram peixe pelo menos uma vez por semana e 20% comeram peixe mais de uma vez por semana.

A investigadora Maria Aberg refere que existe uma relação significativa entre o consumo regular de pescado aos 15 anos e um melhor desempenho cognitivo aos 18 anos.

A especialista acrescenta que o grupo de investigação encontrou a mesma relação entre o pescado e a inteligência, independentemente da instrução dos seus pais.

Kjell Toren, um dos autores do estudo e professor da Universidade de Gotemburgo (Suécia), observou que existe uma clara relação entre a frequência do consumo de peixes e o desempenho cognitivo dos adolescentes.

Os pesquisadores descobriram que a inteligência verbal dos adolescentes que comiam peixe mais que uma vez por semana, era, em média, 9% mais elevada do que a dos adolescentes que comiam peixe menos de uma vez por semana.

O mesmo padrão foi observado nas pontuações de inteligência visual-espacial, onde os adolescentes que comiam peixe uma vez por semana tiveram uma pontuação 11% superior do que os que comeram peixe menos de uma vez por semana.

Estudos anteriores demonstraram que o consumo de peixe pode contribuir para o desenvolvimento neurológico dos lactantes, reduzir o risco de alterações nas funções cognitivas nos adultos, e beneficiar os bebés de progenitoras que consomem peixe durante a gravidez.

No entanto, este é o primeiro grande estudo sobre os efeitos do consumo de peixe em adolescentes.

Desconhece-se o mecanismo exacto que relaciona o consumo de peixe ao melhor desempenho cognitivo.

No entanto, os investigadores referem que a teoria mais difundida é a de que os ácidos gordos polinsaturados de cadeia longa existentes no pescado têm efeitos positivos sobre o rendimento cognitivo.

O peixe contém ácidos gordos ómega-3 e ómega-6, que são acumulados no cérebro quando os fetos estão em desenvolvimento.

Os investigadores vão continuar a sua investigação, de forma a tentarem estabelecer uma relação lógica entre o consumo de pescado e a performance cognitiva.

Fonte: Agrodigital

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