As políticas contra o desperdício de alimentos só serão mais eficazes e justas se incluírem abordagens culturais e éticas, conclui um estudo de Nicola Piras (Universidade do Minho) e Andrea Borghini (Universidade de Milão, Itália), publicado na revista “Nature Food". Os autores consideram que o desperdício alimentar é um problema mundial sério, mas não tem ainda uma definição universal consistente, o que dificulta a implementação de políticas eficientes para o combater.
A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) estima que um terço da produção alimentar é diariamente perdido (na colheita, armazenamento, transporte e processamento) ou desperdiçado (em supermercados, restaurantes e casas), contribuindo para sociedades desiguais e as alterações climáticas. Os grandes desafios atuais obrigam a repensar o papel dos alimentos, desde como preservar a sua autenticidade, aceitar carne cultivada em laboratório, destruir comida para subir o seu valor de mercado, promover o sobreconsumo, taxar produtos menos saudáveis ou apelar à responsabilidade individual perante a fome no planeta.
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Fonte: AgroPortal