Numa altura em que a sustentabilidade ambiental deixou de ser uma escolha e passou a ser uma responsabilidade urgente, cada gesto individual pode fazer a diferença. A atenção pública recai frequentemente sobre grandes temas como o uso de combustíveis fósseis ou o desmatamento das florestas. No entanto, nem sempre reparamos que objetos aparentemente inofensivos, como é o caso das pilhas, estão silenciosamente a contribuir para um problema ambiental que aumenta todos os dias.
As pilhas estão por todo o lado: nos brinquedos das crianças, nos comandos da televisão, em aparelhos de ar condicionado e em inúmeros dispositivos que usamos no dia a dia. O que muitas vezes ignoramos é o impacto ambiental associado ao seu uso e, sobretudo, ao seu descarte.
De acordo com a Agência Europeia do Ambiente (EEA), o lixo eletrónico é o tipo de resíduo que mais cresce na União Europeia e as pilhas descartáveis são uma parte significativa dessa realidade. Apesar do seu tamanho reduzido, são verdadeiras bombas tóxicas em miniatura, contendo metais pesados como mercúrio, cádmio e chumbo. Quando descartadas de forma incorreta, como infelizmente acontece frequentemente, estas substâncias podem infiltrar-se no solo, contaminar lençóis freáticos e, mais tarde, entrar na cadeia alimentar.
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Fonte: Greensavers