O Dia da Ostra é celebrado anualmente a 5 de agosto. É um dia para apreciar e celebrar este molusco, seja em restaurantes especializados ou em casa com amigos e familiares.
Ostra é o nome comum atribuído a diferentes grupos de moluscos. A ostra é um bivalve sedentário filtrador, que se alimenta de microplâncton e nutrientes existentes na água. Sendo um animal marinho, tem também uma enorme presença em rios, rias e estuários. São moluscos sensíveis à poluição e a sua presença natural é um bom indicador biológico, o que acontece nas rias de Aveiro, Sado, Alvor, Formosa, e também no Rio Mira, que são as zonas de maior produção.
Portugal dispõe de uma qualidade e temperatura de água ideal para a produção, não só de uma ostra de excelente qualidade, como diferenciada a nível de sabor.
A espécie mais produzida em Portugal é a Ostra do Pacífico (Crassostrea gigas), embora também se produzam outras espécies endógenas em Portugal como a Ostra Portuguesa (Crassostrea angulata).
Enquanto algumas ostras não são consumidas pelos humanos (ostras pérola, por exemplo), outras são consumidas em cru ou cozidas.
A formação da pérola na ostra dá-se quando um parasita invade a ostra e esta liberta uma substância chamada madrepérola que se cristaliza sobre o invasor, impedindo-o de se reproduzir. Ao fim de 3 anos transforma-se em pérola. A forma da pérola depende do formato do invasor e a cor da saúde da pérola.
As ostras têm um corpo muito mole, mas que está protegido por uma concha grandemente calcificada. Esta concha é fechada por músculos adutores muito fortes.
As ostras são uma excelente fonte de nutrientes, incluindo proteínas, minerais e vitaminas e desempenham um papel vital nos ecossistemas marinhos, ajudando a manter a qualidade da água e fornecendo habitats para outras espécies.
É importante escolher ostras de fontes sustentáveis para garantir a conservação dos habitats marinhos.
Fonte: Mar2020