As proteínas alternativas são alimentos (fonte de proteína) que oferecem opções às tradicionais proteínas animais (de carne, peixe, leite e ovos), podendo ser de origem vegetal (plant-based), derivadas de fungos, leveduras, microalgas ou obtidas por biotecnologia, como a carne cultivada em laboratório por reprodução artificial de células animais.
As proteínas alternativas constituem uma tendência de consumo cada vez mais disseminada e adotada, tendo angariado, em 2024, o seu pico de popularidade. De acordo com inquéritos recentes, 58% dos consumidores optam por proteínas alternativas motivados por preocupações ambientais e éticas. A disponibilidade alimentar de produtos proteicos alternativos sofreu um aumento anual de 57% . A União Europeia tem reforçado, cada vez mais, as suas diretrizes relativamente à produção de diferentes tipologias de proteínas, garantindo uma transição, até 2050, para sistemas alimentares mais saudáveis e de menor impacto ambiental, como uma das acções do pacto estratégico europeu ‘do prado ao prato’ (2020).
Estimular o aumento do cultivo de proteínas vegetais tem como principal missão o combate às alterações climáticas através da descarbonização atmosférica. Paralelamente, originará um reforço do aumento da sua promoção e consumo, contribuindo eficazmente para a manutenção de padrões de saúde humana a longo prazo.
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