A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (AESA) elaborou uma análise epidemiológica global sobre a língua azul, tendo concluído que o número de casos da doença registado no norte da Europa foi influenciado pelas mudanças de temperatura.
Outros factores que afectaram o número anormal de ocorrências registado naquela região da Europa foram questões ambientais, como a altitude ou a densidade animal.
Verificaram-se dois picos no número de focos de língua azul, coincidindo com períodos de temperaturas elevadas, intervalados com épocas mais frias. A propagação do vírus foi de cerca de 16 quilómetros por semana, impulsionada pelo vento e pela movimentação de animais, apesar das restrições impostas.
As elevadas temperaturas do Verão de 2006 originaram o aparecimento de várias espécies de Culicoides, condições estas que favoreceram o estabelecimento e propagação da língua azul, a par das dificuldades no diagnóstico da doença por esta nunca antes se ter registado no norte da Europa.
A AESA não conseguiu determinar a origem do vírus.
Fonte: Agrodigital.com