Pela segunda vez, dois estudos científicos demonstraram, a existência de uma ligação entre a exposição a pesticidas químicos e a doença de Parkinson.
Os dados científicos indicaram que os trabalhadores agrícolas expostos a determinados pesticidas têm duas a três vezes mais possibilidades de desenvolver a doença degenerativa do cérebro e que resulta em paralisia.
Em experiências com animais, as experiências científicas mostraram que a exposição a pesticidas aumenta a presença de uma proteína no cérebro que tem sido associada à morte de células cerebrais, característica da doença de Parkinson.
Apesar de já se suspeitar há algum tempo da vulnerabilidade de trabalhadores agrícolas a esta doença, a confirmação científica tem sido difícil devido aos longos períodos de tempo que decorrem entre a exposição a pesticidas e o desenvolvimento da doença.
A recente investigação estimou já que, em 2030, o número de pessoas afectadas pela doença de Parkinson deverá aumentar 8,7% nos 15 países mais populosos do mundo, o que corresponde a mais 4,6 milhões de pessoas.
Fonte: ENN e Confagri