O Parlamento Europeu propõe restringir o uso de aromas artificiais na fabricação de alimentos e limitá-lo nos casos em que seja tecnologicamente necessário.
A Comissão Sanitária e Meio Ambiente do Parlamento Europeu acaba de aprovar os regulamentos para melhorar o uso de substâncias aromáticas e enzimas na produção de alimentos.
Os alimentos, para além de serem nutricionalmente adequados e toxicológicamente seguros, devem ser sensorialmente apetecíveis.
Para tal, contribuem uma boa parte dos aditivos alimentares que se utilizam actualmente na indústria alimentar, como os aromas, substâncias que proporcionam sabor e odor ao produtos.
Actualmente estão registados mais de 2600 tipos de aromas naturais ou artificiais na União Europeia.
Agora, as substâncias usadas como aromatizantes para dar odor e sabor aos produtos são alvo de uma proposta parlamentar que defende um uso mais racional na indústria agroalimentar.
Assim, os europeus acabam de solicitar que os aromas só sejam usados nos casos em que tecnologicamente seja necessário e quando o objectivo procurado pelos fabricantes seja impossível de conseguir sem o seu uso.
Neste sentido, a proposta alega a criação de uma lista de substâncias que possam ser utilizadas como aromas, para além de uma relação de produtos proibidos e índices máximos para alguns aditivos particulares, como poderia ser o caso da etilbaunilha, uma versão mais potente da baunilha natural ou idêntica à natural, sendo três a quatro vezes mais forte.
Alguns especialistas afirmam que estes aromas têm um sabor mais “artificial”.
Fonte:consumaseguridad