Plástico e papel são alguns dos materiais que se utilizam como embalagem para alimentos. Evitar a migração de substâncias químicas, presentes nestes materiais, para os alimentos é um factor importantíssimo para a segurança alimentar.
Por esta razão, esta preocupação faz parte de uma investigação levada a cabo pelo Instituto de Saúde e Protecção do Consumidor do Centro de Investigação Comum da União Europeia.Este trabalho têm como base legislação europeia específica, que tenta pôr ordem a complexidade dos métodos analíticos actuais e a diversidade dos materiais.
Uma parte importante da investigação é supervisionar os novos avanços na criacção de biomateriais, embalagens activas e nanomateriais, e também a analise do grau de exposição dos consumidores aos produtos químicos, procedentes dos materiais utilizados nas embalagens.
Para tal, fundamentaram-se no que estabelece a Directiva 2007/19/CE, que introduz o conceito de barreira parcial para plásticos, ao contrário do vidro e de alguns metais.
O laboratório inclui, uma vasta base de dados, sobre as numerosas substâncias que actualmente podem entrar em contacto com alimentos, através das embalagens, como monómeros e alguns aditivos usados no fabrico de plásticos.
Considera ainda as condições de uso de polietileno, que consoante o modo de produção pode ser utilizado em embalagens de água ou em embalagens a vácuo, do polipropileno, utilizado como filme em goloseimas e pastilhas elásticas e do PVC.
Fonte: Consumaseguridad