Como todos sabemos as crianças começam a receber influências desde muito cedo, e de acordo com alguns especialistas cada vez mais cedo os mais novos reconhecem os logótipos antes mesmo de reconheceram os seus própios nomes.
Para respondender à procura das empresa, o marketing dirigido aos mais novos, para ser bem sucedido tem que cultivar não só a lealdade à marca, como influenciar toda a sua visão sobre a vida.
Por este motivo são cada vez mais as críticas e as acusações, de que o marketing dirigido aos mais pequenos lhes induz hábitos alimentares incorretos até à vida adulta.
Com isto, a questão da alimentação infantil torna-se cada vez mais preocupante, levando a acreditar que esta onda de críticas pode mesmo vir a por fim ao “fast food” e à “festa do açúcar”, visto ser cada vez mais comum ver pais a mudar os hábitos alimentares dos seus filhos.
As estatísticas sobre obsidade infantil têm vindo a mobilizar governos, organizações não governamentais e a Uniaõ Europeia para regulamentar a indústria alimentar, não só em ingredientes usados nos produtos alimentares para crianças, como também na rotulagem desses mesmos produtos e métodos publicitários utilizados para os promover.
Como resultado das crescentes queixas contra a publicidade infantil, vários países, começam a desenvolver iniciativas no sentido de vender comida mais saudável.
A União Europeia, através da Comissão de Saúde, solicitou à indústria alimentar que não publicitasse alimentos com elevada gordura, açúcar e sal a crianças e reforçou a importância de rótulos rigorosos.
A indústria tem vindo a preferir a auto-regulação em vez da legislação.
No entanto, é possível, que a directiva dos rótulos da nutrição da UE, que está em consideração desde 2003, ainda possa vir a ser aplicada em 2007.
Fonte:Distribuição hoje