Um grupo de cientistas ao serviço da ARS, desenvolveu um método a partir de subprodutos procedentes do processamento do leite e da produção de biocombustível, que pode ser utilizado no fabrico de capas protectores para alimentos.
Foi combinada a proteína láctea caseína com água e glicerol, um subproduto da produção de biocombustível, que dá origem a uma capa resistente à água, comestível, e que pode ser utilizadas no processo de embalagem dos produtos alimentares.
Para isolar as proteínas lácteas, foi utilizado dióxido de carbono como um solvente respeitoso do meio ambiente, em vez de substâncias químicas agressivas.
O dióxido de carbono, não é mais do que outro subproduto da fermentação da glucose utilizada para produzir etanol.
O seu uso torna a capa comestível, mais resistência à água e mais biodegradável.
Desta forma obtêm-se umas capas alimentares transparentes e comestíveis, igual ás embalagens tradicionais, com a vantagem de que estas podem alargar o tempo de vida de muitos alimentos, protegendo-os contra danos, exposição à humidade e ao oxigénio.
Fonte: consumaseguridad