Através das novas regras de rotulagem e publicidade sobre alegações nutricionais, o consumidor vai poder escolher alimentos que contribuam para uma alimentação mais saudável, apesar de em Portugal o rótulo dos produtos é ainda ignorado.
As regras que definem as alegações nutricionais e de saúde nos alimentos mudaram recentemente, podendo agora as marcas alegar que os seus produtos "contêm" ou são "ricos em" determinado nutriente considerado benéfico para a saúde.
As alegações estão padronizadas podendo os consumidores confiar nesses critérios, as empresas produtoras podem decidir se adoptam ou não estas alegações, sabendo, no entanto, que se o fizerem não podem fugir à regulamentação europeia, sob pena de serem punidas.
A fiscalização destas regras é feita por uma autoridade nacional.
O problema é que segundo especialistas na área, o consumidor português não têm ainda desenvolvido o interesse em saber os ingredientes que ingere, não consultando a tabela do valor nutritivo do produto.
É fundamental que o consumidor veja a denominação de cada produto, que na maioria dos casos aparece escrita em letras pequenas e num local escondido do rótulo.
Também as alegações de saúde já existem, apesar de ainda não estarem definidos os seus critérios em Portugal, sendo assim impossível afirmar, por exemplo, que determinado produto lácteo "contém cálcio que ajuda a combater a osteoporose".
Outros países, como são exemplo, o Brasil e os Estados Unidos, já têm bem definidas estas alegações.
A adopção de alegações nutricionais por parte das marcas já se começa a ver em bolachas "ricas em fibra", iogurtes "com omega3" ou "sem colesterol" e outros produtos como manteigas, queijos e leite.
Fonte:AgroNotícias