A relação entre a embalagem e o seu alimento nem sempre é equilibrada, podendo ocasionalmente ser verificadas alterações sensoriais no alimento por contacto com determinado material da embalagem.
Num encontro organizado recentemente pela Sociedade Americana de Química, um grupo de cientistas referiu a importância que têm uma correcta comunicação entre investigadores nessa área, processadores e consumidores para um maior controle das intereacções entre embalagens e alimentos.
Para isso, estão a criar uma linguagem comum, que permita poder actuar em caso de alterações organoléticas no alimento.
Para que um investigador em materiais para alimentos possa conhecer se o produto com que trabalha é realmente eficaz necessita da colaboração de especialistas noutros processos de produção.
Por exemplo, se um alimento adquire “gosto a plástico”, esta informação deve chegar ao responsável para que o verifique e, em consequência, aplique as medidas necessárias para que não volte a acontecer.
Uma das soluções para este problema passaria por usar materiais inalteráveis, isto é, cuja interacção com o alimento fosse nula, no entanto trata-se de algo que nem sempre é garantido.
Não chega só desenvolver novas embalagens nas que, por exemplo, se misturam plásticos com filmes metálicos e com isolantes interiores com baixa taxa de migração.
Fonte: Consumaseguridad