Um grupo de investigadores do Serviço de Investigação Agrícola (ARS) avaliou recentemente a actividade antimicrobiana de várias receitas com vinho contra Bacillus cereus, Escherichia coli O157:H7, Listeria monocytogenes e Salmonella enterica, todas elas bactérias patogénicas contaminantes de alimentos.
A combinação de substâncias presentes de forma natural em plantas, como as folhas de orégãos, o sumo de alho e o azeite de orégãos, com um macerado de vinho branco ou tinto inactiva de forma rápida Bacillus cereus, Escherichia coli O157:H7, Listeria monocytogenes e Salmonella enterica.
Segundo esta investigação, em uma hora de maceração a carga microbiana reduz para metade (redução de 50% de unidades formadores de colónias UFC em 60 minutos).
Investigações complementares avaliaram a incidência sobre a capacidade antibacteriana do macerado a diferentes temperaturas, e para diferentes quantidade de patogénico.
Avaliaram também, a possível valorização do macerado em condições de conservação durante um período prolongado de tempo.
Desta forma, puderam comprovar que a formula não perde eficácia contra Salmonella entérica.
Aliás, os compostos polifenólicos isolados do vinho tinto, por cromatografia, oferecem uma actividade excepcional, mesmo em doses muito baixas (nanogramas), contra as colónias de B.cereus.
Estas actividades são similares às que se observaram previamente nos flavanóides do chã.
Fonte:Consumaseguridad