O presidente da Autoridade da Segurança Alimentar e Económica, deu uma conferência, sobre as atribuições da ASAE, que decorreu no auditório da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra e que, reuniu mais de uma centena de operadores económicos do sector da restauração e bebidas.
Depois de falar das atribuições da ASAE, enquanto autoridade administrativa, que tem por missão, fazer uma avaliação, fiscalização e prevenção, referiu as principais anomalias encontradas, ao longo de 18 meses, subdividindo-as em três tipos.
As condições higienico-sanitárias, as condições técnicas de funcionamento e a falta do sistema de HACCP/segurança alimentar foram predominantes.
Tendo em conta esta realidade, o inspector-geral aproveitou a ocasião para lançar o repto aos presentes, reforçando que o primeiro elo na segurança alimentar são os operadores económicos, e porque estão todos – operadores económicos e ASAE – do mesmo lado, é muito fácil reduzir a taxa de 15 por cento de anomalias.
Aliás, acrescentou que depois de mais de 50 mil operadores inspeccionados, apenas 1287 viram suspensa a actividade, embora tenha havido cerca de dois mil processos-crime e 14.744 processos de contra-ordenação.
De todo o modo, a taxa geral de incumprimento é de 33 por cento, sendo que no sector da restauração e bebidas é de 15 por cento.
E, curiosamente, a fiscalização em feiras tem revelado que todos os operadores (venda de farturas, algodão doce e outros) estão dotados com o sistema de HACCP.
Por isso, o presidente da ASAE alertou para regularizar questões simples, como a afixação dos preços, do livro de reclamações, proporcionar formação aos empregados, entre outras.
Quanto ao sistema de HACCP, referiu que, passados 18 meses, é fundamental que este sistema seja implementado o mais rápido possível.
Por isso, aconselhou os presentes a recorrerem às empresas prestadoras de serviços de consultadoria, de modo a obter informações correctas.
Fonte:Diário Beiras