Investigadores da Universidade de Cambridge (Inglaterra) descobriram o gene, presente na bactéria, responsável pela doença das plantas denominada de pé negro, podendo esta descoberta ajudar a combate-la.
Quando este gene é desactivado na bactéria Erwinia carotovora, a sua capacidade de causar dano à planta é fortemente inibida.
Esta bactéria afecta uma grande variedade de hortaliças, entre elas as cenouras, os tomates, as cebolas e as batatas.
A Erwinia carotovora produz umas enzimas que desfazem as paredes celulares do organismo anfitrião.
Os caules infectados apresentam uma podridão típica, com o aspecto de tinta preta.
A folhagem torna-se clorótica, e posteriormente, toda a planta acaba por murchar e morrer.
O sintoma típico na planta é caracterizado por uma podridão húmida e mole da medula, exalando um cheiro forte a peixe podre.
O pé negro torna-se prejudicial, essencialmente, do ponto de vista económico.
Quando desactivado o gene descoberto, a Erwinia carotovora deixa de poder exportar enzimas capazes de degradar as paredes celulares.
Agora que já é conhecida a forma como a Erwinia carotovora actua para apodrecer a planta, acreditasse que através de outros alvos, possivelmente inovadores, será possível a criação de agentes contra a podridão.
Com as importantes descobertas da Universidade de Cambridge, poderão ainda surgir soluções novas para o armazenamento das batatas e controle desta doença.
Fonte: Consumaseguridad