Um grupo de investigadores europeus descobriu um novo método para detectar a Encefalopatia espongiforme bovina (BSE), conhecida como a doença das vacas loucas.
Este sistema baseia-se em moléculas brilhantes que servem para detectar e caracterizar uns agentes infecciosos designados de príon ou prião, proteína com capacidade de modificar outras proteínas tornando-as cópias de si própria, responsáveis pela BSE.
Ainda que, os priãos não se transmitam facilmente de uma espécie para a outra, uma vez introduzidos numa nova espécie, podem adaptar-se rapidamente e ser contagiosos.
Os níveis de BSE estão a diminuir, mas com outras doenças causadas por priãos acontece o contrário, o que preocupa o comunidade cientifica pois podem infectar os seres humanos.
As espécies de priãos podem variar dependendo da sua capacidade de transmissão aos humanos, a discriminação dessas estirpes é de grande interesse para o diagnóstico de priãos e para a saúde pública.
Estes cientistas inocularam quatro tipos diferentes de doenças priãos em ratos de várias gerações consecutivas.
Com o tempo surgiram novas espécies de priãos, tornando as doenças ainda mais mortais para os roedores.
De seguida, foram retiraradas amostras de tecido e marcadas com uma molécula fluorescente (polímero conjugado luminescente).
Quando o polímero se une aos priãos muda de cor.
Ao alterar a molécula, os investigadores conseguiram demonstrar que surgem diferentes cores para as diferentes doenças.
Este método poderá utilizar-se em sangue doado.
No Reino Unido, mais de 60 pessoas receberam sangue de doadores que depois se descobriu que estava infectado com Creutzfeldt-Jakob, a forma humana da BSE.
Fonte:Consumaseguridad