Adoçar e realçar o sabor dos alimentos são duas das potenciais aplicações do neotamo, um edulcorante não calórico autorizado desde 2002 nos Estados Unidos, mas cujo o uso ainda está proibido na União Europeia.
Uma valorização recente da EFSA assegura que não é cancerígeno nem genotóxico, o que poderá abrir portas a uma futura comercialização comunitária.
A ser assim, serão dados os mesmos passos que já foram dados em países com Austrália, Nova Zelândia e México.
Bebidas sem gás, iogurtes, produtos de confeitaria, chicletes ou gelados são alguns dos alimentos em que é adicionado, em países dos Estados Unidos, o edulcorante neotamo.
Este edulcorante é de 30 a 60 vezes mais doce que o aspartamo, e 7 000 a 13 000 vezes mais doce que o açúcar, segundo investigações realizadas até agora.
Estas particularidades permitem que as quantidades de edulcorante adicionadas aos produtos possa vir a ser muito menor.
Só seriam necessárias, por exemplo, 6 mg de neotamo para adoçar uma bebida de 355 ml, de acordo com estudos realizados.
Entidades reguladores de distintos países, como a Administração de alimentos e Medicamentos dos Estado unidos (FDA), a Autoridade Reguladora de Alimentos de Austrália e Nova Zelândia, assim como a Secretaria da Saúde do México, confirmaram em 202 a sua segurança e funcionalidade, e aprovaram-no para uso geram como edulcorante e potenciador de sabor em alguns alimentos e bebidas.
A UE poderá vir a seguir o mesmo caminho atendendo a valorização que acabe de ser apresentada pela EFSA.
Fonte: Consumaseguridad