O pequeno-almoço é considerado a principal refeição do dia, existindo evidência de que o seu consumo diário melhora o estado nutricional, a função cognitiva, como também previne a obesidade, tal como tem sido descrito.

Nestes últimos anos a prática de tomar o pequeno almoço tem sido diminuída, especialmente no início da adolescência, estimando-se que nos Estados Unidos da América cerca de 21% e 36% das crianças com 9-13 anos e 14-18 anos, respectivamente, não tomam pequeno almoço.

Numa tentativa de responder a esta questão, a indústria alimentar tem estimulado o consumo de cereais de pequeno almoço.

A maioria destes produtos contem alegações nutricionais e de saúde, o que induz os consumidores a considerarem estes produtos mais saudáveis em detrimento de outros, descorando assim as suas propriedades nutricionais.

Um estudo Norte-Americano, analisou a composição nutricional de 161 tipos de cereais de pequeno almoço, dos quais 73 eram destinados exclusivamente às crianças e 88 não eram destinados às crianças, no sentido de verificar as diferenças entre estes dois grupos de cereais.

Estes investigadores verificaram que os cereais de pequeno almoço destinados às crianças eram mais densos energeticamente, contendo maiores teores de açúcar e sódio do que os cereais que não eram destinados às crianças.

Este estudo sugere que os cereais de pequeno almoço, mais saudáveis, são aqueles que não se destinam directamente às crianças, sendo por isso importante analisar a sua composição nutricional no momento de compra destes alimentos, se presente no rótulo da embalagem.

Fonte:APN

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