Cientistas do Serviço de Investigação Agrícola (ARS) desenvolveram uma forma para lavar o couro do gado bovino e, deste modo, conseguiram melhorar significativamente a segurança da carne da ré americana e poupar milhões de dólares por ano para o sector da carne.

Aproximadamente 50% do gado bovino criado nas explorações de engorda, nos Estados Unidos, passam agora por um tratamento de lavagem, o que resultou na redução da incidência nacional do patogénico Escherichia coli, em amostras de carne picada, para aproximadamente 43%.

Os Centros para o Controlo e Prevenção de Doenças calculam que E. coli O157:H7 causa aproximadamente 73000 doenças por ano nos E.U.A..

Depois de um surto de doença em 1993, os cientistas lançaram uma enorme investigação sobre este patogénico.

As suas investigações foram as primeiras a mostrar que, a principal fonte de E. coli O157:H7, na carne da ré picada, é a contaminação fecal da pele do gado bovino.

Antes desta descoberta, a maioria das tentativas de intervenção eram focadas na eliminação da bactéria patogénica das fezes.

As novas descobertas resultaram numa alteração do paradigma e no desenvolvimento de técnicas melhoradas de intervenção, focadas em reduzir e eliminar o patogénico E. coli O157:H7 e outros microrganismos perigosos do couro do gado.

O sistema de lavagem do couro usa um jacto de água de alta pressão que retira toda a matéria orgânica excedente do couro do gado, o qual é polvilhado de seguida com um composto antibacteriano.

Estes cientistas também demonstraram que, vários compostos químicos podem ser utilizados eficazmente para eliminar o patogénico.

Fonte: ARS

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