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Porcos com uma variante do vírus Ébola nas Filipinas
2008-12-31

O Governo das Filipinas pede ajuda para investigar a situação.

O vírus Ébola-Reston foi detectado pela primeira vez em porcos. Sucedeu-se nas Filipinas, cujo Governo solicitou a ajuda da Organização das Nações Unidas para a agricultura e alimentação (FAO), a Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) para investigar a fundo a situação.

O aumento da mortalidade em 2007 e 2008 levou o Governo filipino a iniciar estudos laboratoriais. As amostras de porcos doentes em Maio, Junho e Setembro de 2008 foram enviadas para laboratórios internacionais de referência, que confirmaram no final de Outubro que os porcos estavam infectados com uma variante muito virulenta do vírus do síndrome reprodutivo e respiratório porcino (PRRS), assim como a variedade Reston do vírus Ébola.

"Apesar do contágio entre porcos não ser frequente, trata-se da primeira vez no mundo em que o vírus Ébola-Reston se isola de porcos. Não se trata, da primeira vez que se encontra este mesmo vírus nas Filipinas, já tinha ocorrido em macacos em 1989-1990, 1992 e 1996", explica a FAO.

O vírus Ébola compreende cinco espécies diferentes: Zaire, Sudan, Côte d'Ivoire, Bundibugyo e Reston.

As espécies de Zaire, Sudan e Bundibugyo são as responsáveis pelos maiores surtos de febre hemorrágica do Ébola em África, com uma elevada taxa de mortalidade (25%-90%), o que não acontece com as de Côte d'Ivoire e Reston.

O subtipo Reston (denominado assim pela localidade dos Estados unidos onde foi isolado pela primeira vez) pode infectar os humanos, mas até agora não há registo de casos mortais ou de doença grave em pessoas.

Contacto com sangue

Os vírus Ébola transmitem-se normalmente por contacto com sangue infectado ou outros fluídos corporais. Em todas as situações, inclusive na ausência de riscos identificados, a preparação e manipulação da carne devem ser realizadas num ambiente limpo e os manipuladores devem garantir as boas práticas de higiene pessoal.

É crucial a frequente e adequada higienização das mãos, aquando da manipulação de carne crua.

A FAO recorda que a carne de animais doentes ou que foram encontrados mortos não deve ser consumida nem deve entrar na cadeia alimentar, nem ser alimentação para outros animais.

O Departamento de Agricultura das Filipinas aconselhou a população do país, a que compre carne somente a fornecedores certificados pelos serviços nacionais de inspecção.

Fonte: Consumaseguridad

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