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Novas medidas para reduzir a salmonelose humana
2009-01-06

Os ovos de galinhas poedeiras que não foram controlados para apurar a presença de Salmonella não poderão ser vendidos como ovos de mesa.

Com a adopção desta medida, pretende-se reduzir o número de infecções humanas por salmonelose.

Também aqueles em que foi detectada a presença de Salmonella enteritidis ou Salmonella typhimurium não poderão ser vendidos como ovos de mesa, devendo ser tratados como produtos ovícolas e pasteurizados de forma a eliminar eventuais riscos para os consumidores.

As primeiras restrições aos ovos de mesa provenientes de galinhas infectadas com Salmonella foram adoptadas em 2003, através do Regulamento (CE) nº 2160/2003 (disponível no Qualfood), relativo ao controlo de Salmonella e outros agentes zoonóticos específicos de origem alimentar.

Inicialmente, previa-se que essas restrições entrassem em vigor no final de 2009. Todavia, a elevada prevalência de Salmonella assinalada durante uma análise levada a cabo pela União Europeia (UE) em 2005-2006, fez com que fosse antecipada a aplicação das restrições para 1 de Janeiro de 2009.

Segundo os relatórios anuais sobre controlo das zoonoses da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, os ovos e os produtos ovícolas são responsáveis por mais de metade dos surtos de salmonelose humana na UE.

Mais de 95% dessas infecções foram provocadas por Salmonella enteritidis ou Salmonella typhimurium .

O controlo da Salmonella é obrigatório para todas as galinhas poedeiras desde o início de 2008.

Desde essa data, sempre que foi detectada Salmonella, foram adoptadas medidas para eliminar a infecção na exploração ovícola. Contudo, não eram aplicadas sistematicamente restrições comerciais.

Dado que os ovos representam uma das principais fontes de salmonelose humana, espera-se que as medidas agora adoptadas contribuam para reduzir consideravelmente a quantidade de infecções.

Estas medidas são também aplicáveis a ovos importados de outros países. Tendo em conta que apenas a Croácia, a Noruega e a Suíça forneceram garantias equivalentes quanto à segurança dos ovos, só as importações destes países serão autorizadas na UE.

Fonte:Veterinária Actual

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