A Comissão Europeia não têm posição sobre a clonagem de animais para obtenção de alimentos e estudará, nos próximos meses, se serão precisas mais decisões sobre essa técnica.
O Executivo comunitário realizou um debate para analisar se, face aos desenvolvimentos futuros, é necessário adoptar medidas no que diz respeito à clonagem de animais para a alimentação ou se a legislação que existe actualmente é suficiente.
Durante o debate, falou-se especificamente sobre a clonagem para a produção de alimentos e não para fins de investigação ou fins medicinais.
A Comissão, garante que no momento não fazem falta novas decisões, pois a clonagem não é utilizada na Europa, como um método de obtenção de alimentos.
Bruxelas examinou um documento que incluía inúmeras opções, desde impor regras de rotulagem para estabelecer uma proibição da clonagem de animais para produzir alimentos e proibir a importação de carne ou leite de animais clonados.
O Grupo Europeu de Bioética afirmou que não há argumentos convincentes que justifiquem a clonagem e que um inquérito indicou que a maioria dos europeus (58%), tem uma atitude negativa para com a clonagem de animais para obter carne ou leite.
Por seu lado, o Parlamento Europeu pediu, em Setembro, que se proibisse em toda a UE esta prática com fins alimentares.
O Executivo comunitário concordou que existem "questões pendentes", mas é importante obter "respostas científicas" de organizações como a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (AESA).
A Comissão também considera conveniente discutir essas questões com outros parceiros como os Estados Unidos, o Canadá ou o Japão.
Fonte: Consumaseguridad