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Vegetais relacionados com menor risco de asma
2009-03-30

Um estudo recente publicado na Clinical Immunology sugere que um composto presente nos brócolos e outros vegetais crucíferos pode ajudar a proteger contra a asma e outras condições relativas a inflamações respiratórias.

De acordo com o estudo, o consumo de brócolos levou a um aumento nos níveis de enzimas antioxidantes associadas à protecção das vias respiratórias humanas contra os danos oxidativos dos tecidos, que levam à inflamação e condições respiratórias como a asma.

Segundo os investigadores da David Geffen School of Medicine, UCLA, este é um dos primeiros estudos a demonstrar que os brócolos – uma fonte alimentar de fácil disponibilidade – oferecem potentes efeitos biológicos na estimulação da resposta antioxidante em humanos.

Os tecidos dos vegetais crucíferos, como os brócolos, couve-flor, repolho e couves de Bruxelas, contêm elevados níveis dos químicos activos glucosinatos.

Estes químicos são metabolizados pelo organismo em isotiocianatos, conhecidos pela potente acção anti-carcinonogénica.

O principal isotiocianato dos brócolos é o sulforafano.

Os investigadores explicam que detectaram um aumento nas enzimas antioxidantes nas células das vias respiratórias nasais dos participantes do estudo que ingeriram uma preparação de brócolos.

Esta estratégia pode oferecer uma protecção contra processos inflamatórios e pode levar a potenciais tratamentos para diversas condições respiratórias.

Os investigadores recrutaram 65 participantes e distribuíram-nos para receber brócolos contendo variadas doses de sulforafanos ou alfafa sem sulforafanos, durante três dias.

As lavagens das fossas nasais foram recolhidas antes e depois do estudo para quantificar a expressão génica de enzimas antioxidantes, incluindo glutationa-s-transferase M1 (GSTM1), glutationa-s-transferase P1 (GSTP1), NADPH quinona oxidoredutase (NQO1) e hemoxigenase-1 (HO-1) nas células das vias respiratórias superiores.

Não foram reportados quaisquer efeitos adversos pelos participantes, enquanto que as lavagens nasais revelaram uma indução significativa e dose-dependente de enzimas antioxidantes nas dosagens de brócolos a partir dos 100g, quando comparados com o grupo de controlo.

De facto, numa dose de 200g (a máxima testada), foram observados aumentos de 101% na GSTP1 e 199% na NQO1.

Segundo os investigadores a grande vantagem do sulforafano é que parece aumentar uma ampla gama de enzimas antioxidantes, que podem ajudar na eficácia do composto para a protecção dos efeitos nocivos da poluição do ar.

Estes afirmam também que os resultados do estudo fornecem informações vitais para o planeamento de futuros ensaios clínicos.

Fonte: APD

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