Investigadores do Serviço de Investigação Agrária (ARS) dos Estados Unidos da América (EUA) desenvolveram um teste para a detecção do tremor epizoótico em caprinos, uma Encefalopatia Espongiforme Transmissível (EET).
A principal vantagem deste novo teste, é que pode ser realizado em animais vivos de uma forma fácil e rápida.
Os métodos tradicionais de detecção do tremor epizoótico necessitam de uma amostra do cérebro do animal, pelo que, só podem ser realizados em animais mortos.
O novo método, denominado biopsia da mucosa rectal, é realizado através de uma amostra de tecido linfóide da parede interna do recto do animal.
Para aliviar a dor do animal na recolha da amostra pode ser utilizada anestesia local.
A principal razão para a utilização do tecido linfóide é que este recolhe priões, que são as proteínas que estão na origem de algumas doenças neurodegenerativas como o tremor epizoótico.
O ARS está a realizar estudos para caracterizar o gene do prião em caprinos e para identificar as diferenças entre raças e animais individuais que possuem o gene.
Até agora, já forma examinadas as sequências genéticas e a distribuição de alelos de 446 caprinos representando 10 diferentes raças.
Fonte: Agrodigital