Os Estados Unidos da América (EUA) aspiram cultivar na actual campanha, um novo tipo de soja geneticamente modificada com a particularidade de conter um nível significativo de ácido oleico e baixo de ácidos gordos polinsaturados.
O ácido oleico é um ácido gordo essencial (ómega 9), o qual participa no nosso metabolismo, desempenhando um papel fundamental na síntese das hormonas.
Estas particularidades fazem com que o óleo que se obtém seja mais saudável, que não necessite de ser hidrogenado e que apresente maior estabilidade a altas temperaturas, permitindo assim a redução do actual problema da formação de gorduras que aumentam o colesterol.
A soja em questão pode fornecer um benefício directo ao consumidor, isto porque, será o primeiro organismo geneticamente modificado (OGM) comercial cuja propriedade incorporada por engenharia genética não é de tipo agronómico, mas sim do produto alimentar final.
A empresa que desenvolveu a soja em questão pretende começar a cultivá-la ainda esta Primavera, mas para isso necessita ainda de autorização.
Fonte: Confagri