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Primeiros passos para desenvolver ameixas sem caroço
2009-04-24

Investigadores do Serviço de Investigação Agrícola (ARS) dos Estados Unidos da América estão a fazer progressos na identificação dos genes que controlam a formação dos caroços das ameixas.

Esta identificação é o primeiro passo de um projecto que tem como objectivo desenvolver ameixas sem caroço.

Os investigadores já descobriram que um par de genes, necessários para a produção de lenhina, são activados rapidamente nos tecidos do caroço imediatamente antes do endurecimento do mesmo, mas não são activados na polpa nem na pele do fruto.

Após o endurecimento do caroço estes genes ficam imediatamente inactivos.

A lenhina é um polímero tridimensional amorfo que se encontra nas plantas terrestres e que está associado à celulose na parede celular, cuja função é de conferir rigidez, impermeabilidade e resistência a ataques microbiológicos e mecânicos aos tecidos vegetais.

A lenhina tem um papel crucial no desenvolvimento dos caroços dos frutos.

O objectivo dos investigadores neste momento é desenvolver técnicas para interromper a actividade dos genes e evitar o endurecimento do caroço, produzindo assim uma ameixa sem caroço.

O desenvolvimento de frutos sem caroço poderá trazer enumeras vantagens, como o aumento do rendimento dos agricultores e o aumento do consumo destes alimentos.

A ideia da produção de frutas sem caroço não é nova, no início de 1900, o horticultor Luther Burbank cruzou ameixas selvagens parcialmente sem caroço com a variedade Agen da Califórnia.

Estes cruzamentos produziram frutos de qualidade comercial que quase não tinham caroço, mas que permaneciam com as sementes.

O grupo da ARS utilizou amostras dos cruzamentos de Burbank para a sua investigação e recorreu a uma técnica que permite acelerar o processo de desenvolvimento.

O resultado foi um fruto com pouco caroço, mas que ainda necessita de alguns ajustes para se tornar comestível.

Se esta investigação for bem sucedida, poderá ser aplicada a outros frutos, como as cerejas, os pêssegos e os damascos.

Fonte: USDA

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