Investigadores do Serviço de Investigação Agrícola (ARS) dos Estados Unidos da América estão a desenvolver uma nova tecnologia que pode melhorar a detecção e o controlo da febre aftosa em bovinos.

A febre aftosa é uma doença viral altamente contagiosa que afecta gado bovino, caprino, ovino, suíno e outros animais que possuem cascos fendidos.

A nova técnica baseia-se na utilização de uma câmara de infravermelhos que detecta temperaturas elevadas nos cascos dos animais, que é um dos primeiros sintoma da doença.

A tecnologia de infravermelhos permite detectar a doença até dois dias antes de surgirem os restantes sintomas clínicos da doença.

Esta técnica poderá ajudar os veterinários identificar animais potencialmente infectados, em grandes grupos, sem ter que examinar os animais individualmente, para além de ser uma técnica muito mais rápida e mais barata que os actuais métodos de detecção.

Para além disto, os investigadores do ARS estão a tentar desenvolver um teste que permita a detecção do RNA do vírus da febre aftosa em menos de duas horas.

O desenvolvimento deste novo teste poderá permitir aos laboratórios diagnosticar a doença muito rapidamente.

Os investigadores estão também a tentar melhorar uma vacina contra a febre aftosa que tinham desenvolvido anteriormente.

Diversos estudos já comprovaram que a vacina é eficaz a partir do sétimo dias após a aplicação, contudo, os investigadores pretendem tornar a sua actuação mais célere.

Os cientistas descobriram ainda que o interferão, proteína produzida pelos próprios animais, pode oferecer-lhes protecção enquanto desenvolvem uma reacção antigénio-anticorpo à vacina, aumentando assim a sua resistência.

Fonte: Consuma Seguridad

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