Organizações científicas alemãs da área da engenharia genética ambiental têm criticado o governo do país no que diz respeito á proibição do milho MON 810, salientando que a proibição do cultivo de organismos geneticamente modificados (OGM) enfraquece a Alemanha como pólo de pesquisa científica.
A ministra da Agricultura alemã garante que se trata de uma decisão isolada e não de uma determinação que afecte o tratamento a ser dado à engenharia genética agrícola no futuro.
No entanto, as organizações apoiam plenamente a exploração da engenharia genética na Alemanha.
As técnicas de engenharia genética derivam da biologia molecular e permitem o desenvolvimento de novas culturas, mais produtivas, economicamente mais rentáveis e com menos impactos negativos para o ambiente, garantem os cientistas.
Os cientistas referem que a proibição leva a crer que o medo infundado pode ocupar o lugar do saber racional da informação científica.
O facto da ministra da agricultura declarar que a proibição é uma decisão isolada, sobre um caso em particular, não compensa o impacto negativo que esta medida poderá ter sobre o estatuto da Alemanha como um país ligado à investigação genética, garantem os cientistas.
Fonte: FoodQuality