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O Painel de contaminantes da cadeia alimentar (CONTAM) da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) realizou recentemente uma avaliação do risco da exposição ao urânio presente em alimentos, em particular na água mineral.
O urânio é um metal radioactivo que ocorre naturalmente e que pode estar presente em concentrações variáveis no ambiente, água e alimentos.
Em 2008 a EFSA solicitou a alguns países da União Europeia que realizassem análises para determinar a concentração de urânio em alguns alimentos, especialmente em águas.
Os resultados variaram consideravelmente ao longo do grupo de país e de alimentos analisados, sendo que 6% das águas canalizadas, 19.5% das águas engarrafadas, 41.3% dos vegetais, 94.7% dos cereais e 100% dos ovos apresentaram resultados abaixo do limite de detecção.
A EFSA estudou as consequências da exposição ao urânio para diferentes níveis de concentração desta substância.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia estabelecido um nível de ingestão Diário Tolerável (TDI) de urânio de 0,6 mg / kg de peso corporal por dia, com base nos resultados de um estudo realizado com ratos que permitiu avaliar qual o nível mais baixo capas de causar efeitos adversos para a saúde.
O Painel CONTAM não identificou novos dados que exigissem uma revisão do TDI estabelecido pela OMS.
Contudo, ao avaliar os vários grupos de consumidores e os diferentes alimentos, o Painel da EFSA, denotou que os latentes alimentados com fórmulas infantis reconstituídas com água contaminada com urânio, estão três vezes mais expostos aos efeitos desta substância do que os adultos, o que levou o painel a concluir que essa exposição deve ser evitada.
Este parecer centra-se apenas na toxicidade química do urânio, sendo que o risco radiológico será estudado por um grupo de peritos da Comissão Europeia durante 2009.
Fonte: EFSA e ASAE
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