Um novo estudo revelou que o uso de polissacarídeos naturais poderá permitir a criação de revestimentos comestíveis para o queijo e, assim, eliminar o uso de substâncias artificiais.
Normalmente os queijos são revestidos com um material plástico que evita a formação de bolores e o endurecimento do queijo.
De acordo com o estudo realizado por investigadores da Universidade do Minho e publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry, o plástico utilizado para a protecção dos queijos pode ser substituído por polissacarídeos naturais, que permitem a produção de queijos de maior qualidade e durabilidade.
Os investigadores estudaram três tipos de polissacarídeos para utilizar como revestimento de queijos.
Os polissacarídeos estudados foram o galactomanano, o quitosano e o agar.
Para determinar a eficácia destes polissacarídeos como revestimentos os investigadores estudaram a sua permeabilidade ao oxigénio, à água e ao dióxido de carbono.
O galactomanano foi o polissacarídeo que revelou maior capacidade protectora, diminuindo significativamente o desenvolvimento de microrganismos e aumentando a vida útil dos queijos.
Fonte: Consuma Seguridad