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Actividade da Salmonella no espaço
2009-05-15

Experiências realizadas com Salmonella em duas missões espaciais da NASA revelam elementos chave dos mecanismos de infecção das enterobactérias.

O objectivo destas experiências é desenvolver novas estratégias de combate às toxinfecções alimentares.

As estações espaciais são o ambiente certo para testar a resistência dos microrganismos, pois aí são expostos a condições extremas.

Os resultados das experiências realizadas com a Salmonella são um pouco preocupantes, pois permitiram verificar que na ausência de gravidade, esta tem a capacidade de sofres mutações e de se tornar ainda mais patogénica.

Felizmente, após o regresso à Terra a Salmonella retorna ao seu estado normal.

Estudos posteriores realizados por investigadores da Universidade do Arizona, nos EUA, revelam a razão que leva a Salmonella a tornar-se mais patogénica no espaço e a voltar à normalidade ao regressar à terra.

Os investigadores americanos afirmam que nestas condições a Salmonella se comporta como se estivesse no intestino humano.

Segundo os investigadores, a razão deste comportamento reside na força de fricção que se exerce sobre uma superfície ao fluir sobre ela.

A Salmonella tem a capacidade de sentir a força que o fluido em movimento exerce sobre as suas membranas e que actua como um sinal que activa os genes responsáveis pelo aumento da sua patogenicidade.

As variações de intensidade desta força fazem com que a bactéria se comporte de forma distinta.

Os investigadores também identificaram uma proteína (Hfq) que apresenta a capacidade de regular quase um terço desses genes, contudo, essa proteína também é afectada quando a bactéria se encontra no espaço.

Agora que os investigadores já sabem que determinados genes e proteínas ajudam a aumentar a patogenicidade das bactérias, estão a tentar desenvolver novas técnicas para combater a salmonelose e outras doenças provocadas por bactérias.

Os investigadores já descobriram que o crescimento em meio de cultura com altas concentrações de cinco iões (potássio, cloretos, sulfatos, magnésio e fósforo) leva à inactivação da patogenicidade das bactérias que fizeram o voo espacial.

Muitos dos genes activados no ambiente de voo espacial estão envolvidos no transporte de iões dentro e fora das células.

A investigação sobre o efeito dos iões poderá levar a novas técnicas de combate a estas bactérias.

Fonte: Consuma Seguridad

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