As culturas de organismos geneticamente modificados (OGM's) permitiram reduziram a emissão de gases com efeito de estufa e a utilização de fitossanitários, para além de aumentarem os rendimentos, a produção global e as receitas dos agricultores, revela um estudo realizado por PG Economics.
A investigação revela ainda que, caso as culturas biotecnológicas não estivessem disponíveis para os 12 milhões de agricultores que os usaram em 2007 para atingir os níveis de produção alcançados esse ano, seria necessário cultivar 5,9 milhões de hectares de soja; 3 milhões de milho; 2,5 de algodão e acrescentar 0,3 milhões de colza, cuja superfície total equivale a 6% da área dos EUA e 23% do Brasil.
A produção de soja, milho, algodão e colza nas zonas plantadas com culturas geneticamente modificadas em 2007, aumentaram cerca de 29%; 7,6%; 20% e 8,5% respectivamente, em comparação com as convencionais.
Desde 1996 que as espécies transgénicas acrescentaram mais de 67 milhões de toneladas de soja e 62 milhões de toneladas de milho à produção mundial de cereais e permitiram baixar a quantidade de emissão de dióxido de carbono.
Em relação aos fitossanitários, o estudo revela que as culturas de OGM's evitaram a pulverização de 359 milhões de quilos de pesticidas, o equivalente a 125% do volume anual usado nas culturas da União Europeia.
Fonte: Confagri