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Influência do pasto na gordura do leite
2009-06-15

O pasto pode modificar a composição da gordura no leite, revela um estudo realizado pelo Serviço Regional de Investigação e Desenvolvimento Agro-alimentar (SERIDA) e pela Sociedade Asturiana de Serviços Agro-pecuários (ASA).

O estudo indica que o leite produzido pelas vacas que consomem pasto como complemento à sua ração no estábulo tem menor conteúdo em gordura, proteínas e ureia e uma maior concentração de ácidos gordos de cadeia longa (ácidos gordos mais saudáveis).

Por outro lado, este leite apresenta uma concentração menor de ácidos gordos de cadeia curta, maiores proporções de ácido vacénico, ómega-6 (CLA), linoléico e ómega-3.

Esta investigação consistiu em avaliar o perfil dos ácidos gordos do leite produzido em explorações asturianas para verificar se existiam diferenças em função dos sistemas de maneio utilizados.

Para tal, os investigadores, seleccionaram 20 explorações, com um total de 1.100 vacas em lactação e distribuíram-nas em dois grupos, de acordo com o sistema de maneio: um intensivo, com estabulação permanente do efectivo e cuja alimentação consistia em rações completas misturadas e outro de cariz misto, que permitia aos animais consumir pasto como complemento à ração.

Os resultados obtidos mostram que o leite produzido pelas vacas em exploração intensiva apresenta um maior conteúdo tanto em gordura (3,6 %) como em proteína (3,15 %).

A menor percentagem de gordura (3,5 %) nas explorações que utilizam pastoreio é consequência da baixa proporção de fibra efectiva da erva fresca.

A menor proporção de proteína (3,1 %) reflecte a menor energia da ração das vacas em pastoreio.

A proporção de ureia no leite é maior nas explorações intensivas, o que denota um excesso de proteína na ração ou uma menor eficiência na utilização dessa mesma proteína.

O leite produzido em explorações com pastoreio tem una maior concentração de ácido linoléico conjugado (CLA) e de ácido alfa-linoléico, mais conhecido como ómega-3. Importantes ácidos gordos insaturados benéficos para a saúde pela sua capacidade de reduzir o colesterol sanguíneo.

Fonte: ANIL

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