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Dioxinas dificultam a amamentação
2009-07-02

A exposição a dioxinas através da cadeia alimentar durante a gravidez, pode explicar porque é que algumas mulheres têm dificuldade em amamentar ou produzem pouco leite, revela um estudo da Universidade de Rochester Medical Center (URMC), nos Estados Unidos da América (E.U.A.).

As dioxinas são geradas pela incineração de desperdícios municipais e médicos – especialmente certos tipos de plástico – e entram na cadeia alimentar quando as emissões atmosféricas atingem as culturas alimentares e as pastagens de gado.

Os investigadores responsáveis por este estudo, verificaram que o contacto com os químicos tóxicos danifica as células através da alteração rápida no tecido mamário, que ocorre durante a gravidez.

Ainda que os resultados só tenham sido demonstrados em ratos de laboratório, este estudo poderá ajudar a resolver um problema que afecta entre 3 e 6 milhões de mulheres em todo o mundo.

Os investigadores afirmam que a causa deste problema é incerta, embora tenha sido sugerido que os contaminantes ambientais podem contribuir para tal.

Este estudo conseguiu demonstrar que um poluente conhecido e abundante, tem um efeito adverso na forma como as glândulas mamárias se desenvolvem durante a gravidez.

A maior parte das pessoas estão expostas a dioxinas através da dieta, especialmente através do consumo de carne, lacticínios e marisco.

O químico aloja-se no tecido adiposo onde é eliminado muito lentamente. Pensa-se que a exposição diária é baixa mas tem sido já associada a problemas de saúde, como o eventual comprometimento do sistema imunitário e desenvolvimento de órgãos.

Os investigadores explicam que as dioxinas têm um efeito profundo no tecido mamário, dado que impedem o ciclo natural de proliferação das células mamárias logo aos 6 dias e até meio da gestação.

As amostras de tecidos extraídas de ratos revelaram uma redução de 50% em novas células epiteliais, que ajudam a proteger ou anexar órgãos. Isto é significativo porque as glândulas mamárias têm uma elevada taxa de proliferação, especialmente até meio da gestação, quando o desenvolvimento é rápido.

Fonte: APD

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