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A porta-voz da Comissão Europeia (CE) para a Saúde Pública, Nina Papadoulaki, revelou que a União Europeia (UE) já formou um mecanismo unificado de monitorização de segurança alimentar e revelou igualmente estar confiante quanto à qualidade dos alimentos da China.
A UE tem dado grande relevância à segurança alimentar e a saúde pública. Nos anos 70, a comunidade elaborou o quadro do sistema de segurança dos alimentos e da saúde, e publicou o livro branco acerca do mesmo assunto em Janeiro de 2000.
De acordo com Papadoulaki, a monitorização alimentar é normalmente realizado em três níveis. Em primeiro lugar, realiza-se a supervisão dos processos de produção, transporte e venda dos alimentos a fim de se verificar se os mesmos correspondem às normas de qualidade da UE. Em segundo lugar, os diversos países membros devem garantir que os seus produtos correspondam aos critérios unificados da UE. Em último lugar, estabelece-se um sistema de alerta rápido de segurança alimentar para que os membros possam compartilhar informações sobre o assunto.
A UE já elaborou um mecanismo eficiente de monitorização de segurança de alimentos. Porém, com o aprofundamento da globalização económica e a integração da UE, assim como a ampliação do mercado interno e externo da comunidade, ainda ocorrem crises alimentares com certa frequência. Papadoulaki declarou que a UE vai continuar a aprimorar a legislação e a monitorização de segurança alimentar.
De acordo com Papadoulaki, o reforço das cooperações internacionais na área de monitorização da segurança alimentar também é um dos trabalhos importantes da UE.
Tomando as colaborações com a China como exemplo, em 2006, o Directório Geral para Protecção da Saúde e do Consumidor, subordinado à Comissão Europeia, e a Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspecção e Quarentena da China firmaram um memorando de cooperação a fim de promover o comércio e a segurança dos alimentos e produtos de consumo entre a China e a Europa.
UE e China são dotadas de grande potencial no que toca a cooperações de comércio alimentar.
Acredita-se que futuramente, os valores de exportação e importação alimentar da UE na China podem apresentar um crescimento rápido.
Além disso, Papadoulaki declarou que a execução da Lei de Segurança Alimentar da China assenta uma boa base para a monitorização da segurança alimentar do país, e também vai impulsionar o comércio de alimentos entre a China e a Europa no futuro.
Fonte: Rádio Internacional da China
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