Fitoquímicos de diferentes famílias, tais como os alcalóides (cafeína), flavonóides, carotenóides (beta-caroteno, licopeno), e isotiocianatos, permitem o desenvolvimento de estratégias de protecção da pele contra a acção da radiação ultravioleta (UV).
A radiação UV é um dos carcinogénicos mais abundantes no nosso ambiente, e o cancro de pele poderá ser uma das consequências de uma exposição solar excessiva.
Tendo em conta que se tem vindo a assistir a um aumento da radiação UV, torna-se importante definir estratégias de protecção da pele contra a acção desta radiação.
Estes fitoquímicos existem naturalmente em diversos alimentos de origem vegetal, como o tomate, a abóbora, a cenoura, a laranja, a melancia, o melão, o pêssego, os morangos, entre outros, conferindo-lhes cores intensas.
Estas substâncias funcionam como potentes antioxidantes, bem como anti-inflamatórios e agentes imunomoduladores.
Todas estas características se revelam fundamentais para neutralizar os múltiplos efeitos nocivos da radiação UV.
Essa protecção é abrangente e duradoura, e não é susceptível de causar efeitos pró-oxidantes ou interferir com a síntese de vitamina D.
Por conseguinte, é importante ter uma alimentação variada e abundante em hortofrutícolas.
Fonte: APN