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Nano beta-caroteno oferece opções de cor naturais
2009-08-12

Nanopartículas contendo beta-caroteno podem vir a ser utilizadas para colorir naturalmente alimentos, e poderá oferecer grandes vantagens, de acordo com uma inovação dos E.U.

As nanoestruturas compostas por ácido algínico ligado por iões de cálcio podem capturar o beta-caroteno, um composto lipossolúvel, que poderá então ser usado para colorir naturalmente alimentos, estudo publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry.

O processo oferece diversas vantagens, incluindo uma captura mais elevada do beta-caroteno, usando componentes naturais na forma de nanoestruturas, e a possibilidade de mudar a cor de laranja escuro para um amarelo, simplesmente mudando a concentração das nanoestruturas com beta-caroteno capturado.

O Dr. Sabliov adicionou que o processo envolve etapas, tais como a mistura e a evaporação, que poderiam facilmente ser incorporadas num processo à escala industrial.

As cores naturais, com menos consistência, estabilidade térmica e gama de cores do que suas alternativas químicas, perderam protagonismo quando as cores sintéticas chegaram ao mercado. Além disso, as cores naturais são mais caras.

Entretanto, como a consciência do consumidor a aumentar sobre a ligação entre a dieta e a saúde, e as tendências que se movem para produtos com etiquetagem mais “limpa”, as colorações naturais estão de volta.

O Dr. Sabliov e os seus colegas de trabalho procuraram capturar o beta-caroteno com lecitina, utilizando uma matriz de solução aquosa composta por ácido algínico ligado com lecitina por iões de cálcio.

A densidade das nanopartículas aumentou com a adição de cálcio, e retardou, igualmente, a oxidação do beta-caroteno, afirmaram os investigadores.

Foram investigados vários métodos de produção, incluindo a escolha do solvente. As nanopartículas produziram uma escala de 120 a 180 nanometros quando foi usado o clorofórmio como solvente, e 500 a 950 nanometros quando foi usado o acetato de etilo. Além disso, os investigadores verificaram que as partículas eram estáveis numa escala de 3 a 7 de pH.

O Dr. Sabliov confirmou que o trabalho nesta área continua em desenvolvimento. Para além dos sistemas de entrega para substâncias corantes, foram também desenvolvidos sistemas para vitaminas, antioxidantes e antifúngicos. Pretendem continuar a trabalhar neste sentido, com o objetivo de incorporar nanoestruturas em processamentos alimentares, melhorando a qualidade do alimento, para além de promover a saúde humana.

Fonte: FoodNavigator

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