A planta Osmanthus fragrans poderá ser utilizada como um método natural alternativo às técnicas que previnem o processo de escurecimento dos alimentos.
Quando se cortam certas frutas ou vegetais, a superfície que entra em contacto com o ar escurece em poucos minutos.
Este processo, normalmente designado escurecimento enzimático, baseia-se numa reacção que se manifesta com a formação de cores escuras e com perda de sabor, e inclusivamente, perda de conteúdo nutricional.
O escurecimento enzimático é, sem dúvida, um problema que afecta produtos como frutas e hortaliças, assim como a indústria de vinho, já que produz alterações na cor que reduzem o seu valor comercial o que se torna inaceitável para o consumidor.
De acordo com uma investigação levada a cabo por investigadores asiáticos, a planta Osmanthus fragrans poderá converter-se numa alternativa natural aos métodos que se utilizam para evitar este processo.
As cores características do escurecimento são muito variadas, desde castanhos, até roxos, dourados ou negros, em função do alimento e das condições do processo de produção.
Para além das alterações de cor, os produtos secundários que se formam podem reagir com as proteínas que se tornam insolúveis, o que contribui para uma perda nutricional de vitamina C, entre outras.
No seu país de origem, a planta Osmanthus fragrans, já se destina a diferentes utilizações como aditivo, no entanto, a sua capacidade para evitar o escurecimento enzimático só foi revelada recentemente pelos investigadores asiáticos.
Osmanthus fragrans é um arbusto da família das Oleaceas, originário do Japão e que produz pequenas flores brancas e odoríferas. As suas folhas são dentadas e as flores são de diferentes tonalidades que vão do branco ao amarelo ou laranja.
Esta planta é normalmente utilizada na Ásia como um aditivo potenciador de sabor para o chá e para outras bebidas.
Fonte: Consuma Seguridad