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Consumir uma alimentação rica em flavonóides durante o último trimestre de gravidez pode prejudicar o funcionamento do coração do feto, segundo revela um estudo brasileiro publicado no Journal of Perinatology.
O estudo, dirigido pelo cardiologista Paulo Zielinsky, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, monitorizou o desenvolvimento do coração de 143 fetos.
A uma parte das grávidas tinha sido recomendada uma alimentação rica em flavonóides, sendo que as restantes consumiram poucos alimentos ricos nesta substância.
Os flavonóides são um grande grupo de fitoquímicos ou fitonutrientes, que são polifenóis de baixa massa molecular e que podem ser encontrados em alimentos como a uvas e derivados; chás (verde, preto, de frutas e ervas); chocolate preto; laranja e derivados; maçã vermelha com casca; morango; lima; grão de soja; ameixa preta; cebola roxa crua; hortelã; cereja; amora; couve crua; alcaparras; azeite; espinafres; brócolos e tomate com casca.
No estudo, os investigadores verificaram que a função anti-inflamatória dos flavonóides inibia a produção da prostaglandina, substância produzida pela placenta e que tem a função de manter aberto um canal, denominado ducto arterioso, que une a artéria pulmonar à aorta.
Depois dos sete meses de gestação, o ducto arterioso depende da prostaglandina para ficar aberto.
O cardiologista afirma que todas as grávidas que se encontrem no último trimestre de gestação devem evitar a ingestão de alimentos ricos em flavonóides.
Fonte: Saúde na Internet
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