A entrada em vigor do art. 11.º do Regulamento 1831/2003 sobre aditivos em alimentação animal, que impôs a proibição a partir de 1/01/2006 da comercialização de aditivos antibióticos.
Deste modo, tem-se verificado a busca de alternativas ao uso destes aditivos nas dietas de animais.
Foi desenvolvido um novo estudo* para avaliar o efeito dos minerais inorgânicos e dos probióticos no desenvolvimento e na resistência microbiana de leitões.
Para realizar a experiência seleccionaram-se 96 leitões com 17 a 20 dias e com diferentes dietas.
Uma das dietas era composta por um suplemento de carbadox (55,12 g por tonelada), sulfato de cobre (192,40 g por tonelada), óxido de zinco (2712,6 g por tonelada).
Outro dos grupos recebeu uma dieta com suplemento de probiótico bioPlus 2B.
Os leitões foram monitorizados semanalmente, sendo submetidos a um estrito controlo tanto no que se refere ao aumento de peso que se verificou, como à ingestão de ração por cada um dos animais.
Para avaliar a resistência microbiana, foram consideradas amostras retais.
O parâmetro analisado foi a resistência por parte da flora intestinal à vancomicina.
Os resultados do estudo determinaram que os animais que receberam uma dieta com suplemento de óxido de zinco ganharam mais peso e tinham um maior consumo de ração.
No que se refere ao uso do probiótico BioPlus 2B em leitões não se verificou o aumento do crescimento dos mesmos, nem o aumento do consumo de ração.
Enquanto que a resistência por parte da flora intestinal à vancomicina era mais susceptível no início e no fim do estudo.
(*) Ragland D, Schneider JL, Amass SF, et al. Alternatives to the use of antimicrobial feed additives in nursery diets: A pilot study. J. Swine Health Prod. 2006; 14(2): 82-88
Fonte: Agrodigital