O Canadá adoptou um novo sistema de extracção de norovírus em ostras, desenvolvido por especialistas do Serviço de Investigação Agrícola dos EUA (com as siglas inglesas ARS).
O novo método consiste em separar e purificar o material genético de norovírus presente nos tecidos da ostra.
Em 2002 os investigadores do ARS publicaram um estudo sobre o uso do método para detectar o vírus da hepatite A e norovírus nas amêijoas asiáticas responsáveis por um surto de gastroenterite em Nova York.
A incidência de norovírus, presente em marisco e outros alimentos de consumo em cru ou mal cozinhados, é reponsável por aproximadamente 23 milhões de casos de doença por ano, segundo o ARS.
Os especialistas asseguram que são a principal causa de surtos de gastroenterite aguda não bacteriana.
São sobretudo associadas ao consumo de água e comida contaminada.
Ostras, amêijoas e mexilhões são alguns dos elementos implicados no aparecimento destes patogénicos, cujos sintomas incluem diarreia severa e vómitos, que só se manifestam passado um dia do alimento contaminado ser consumido.
http://www.ars.usda.gov/is/pr/2006/060324.htm
Fonte: Consumaseguridad