Os "gigantes" mundiais da alimentação não fazem esforço suficiente para reduzir os níveis de açúcar, sal e gorduras, responsáveis pela subida da obesidade e por algumas doenças.
As conclusões foram obtidas por uma universidade britânica e dizem respeito, principalmente, a questões ligadas ao cancro, aos problemas cardíacos e à diabetes.
A Cidade Universitária de Londres estudou as dez primeiras empresas agro-alimentares do mundo, os dez primeiros distribuidores, três cadeias de comida rápida e duas empresas de restauração colectiva.
A investigação pretendia saber se esses profissionais da alimentação aplicavam os princípios estabelecidos em Maio de 2004 pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
De acordo com o estudo, somente quatro das 25 empresas observadas tomam medidas para reduzir matérias gordas nos seus produtos.
Cinco apenas fazem esforços para reduzir o açúcar.
Dez tomam precauções sobre o sal.
Duas das empresas estudadas modificam a percentagem das porções e oito tomaram medidas para reduzir as gorduras prejudiciais.
"As nossas conclusões são inquietantes.
A visão do conjunto é muito medíocre.
Muitas das empresas não atribuem a menor importância" ao impacto dos seus produtos sobre a saúde, sublinham os autores.
Fonte: Jornal de Notícias