A Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE) e a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) confirmaram que as espécies animais mais envolvidas na propagação do vírus H5N1 são as aves domésticas e selvagens.
Os dois organismos esclareceram, ainda, que, de entre as espécies de aves, são as aquáticas que desempenham o papel mais importante na disseminação da gripe das aves.
Alguns estudos epidemiológicos e experimentais mostraram, também, a susceptibilidade ao vírus de mamíferos, como é o caso do gato.
No entanto, desde o início da crise da gripe das aves, em finais de 2003, não se registaram provas de que esta espécie desempenhe qualquer papel na transmissão do vírus e, ambiente natural.
OIE e FAO corroboram, assim, a conclusão da Organização Mundial de Saúde de Fevereiro de 2006, segundo a qual, «neste momento não existem provas de que o gato doméstico intervenha no ciclo de transmissão do vírus H5N1», lê-se em comunicado.
Estas autoridades mundiais recomendam, contudo, alguma precaução com os gatos e apelam ao enclausuramento dos animais quando em zonas afectadas ou em zonas de vigilância, estabelecidas em volta dos focos de gripe das aves.
Fonte: Confagri