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Alertas de segurança alimentar incluem registos de Sudão 1, arsénio, benzeno e ITX
2006-04-20

Um total de 60 incidentes de segurança alimentar foram relatados pela União Europeia a semana passada. 

Entre estes alertas destacam-se o uso do corante, não autorizado legalmente, Sudão 1, de arsénio, benzeno e isopropiltioxantona (ITX).

A lista de notificações de alerta da UE serve como um aviso prévio para os sistemas reguladores da segurança alimentar de cada Estado-Membro e para os fabricantes da indústria alimentar que utilizam estes ingredientes nos seus processos de fabrico e os colocam no mercado.

O que pode evitar a necessidade de retirar um produto do mercado, que tem custos muito elevados para as industrias produtoras e para os importadores, e ainda pode levar a uma má imagem da marca no mercado.

Um total das 56 alertas e notificações registadas a semana passada, estavam relacionadas com alimentos para consumo humano.

Sendo os restantes relacionados com equipamentos de cozinha.

Foi evidenciada a presença dos corantes não autorizados Sudão 1 e Sudão 4 em malagueta em pó vendida na Alemanha e originária da Bélgica.

Foi também detectada, na Alemanha, a presença dos mesmos corantes em quatro especiarias provenientes da Turquia.

O Reino Unido detectou a presença de Sudão 1 em óleo de palma da Nigéria.

Em Fevereiro de 2005, o corante Sudão 1 foi alvo de uma das maiores polémicas na história da alimentação do Reino Unido, quando as autoridades detectaram a presença deste corante, com potencial carcinogénico, em pó de malagueta utilizado na produção de um molho disponível no mercado.

Entre outras substâncias perigosas detectadas na semana passada em alimentos, está incluindo o arsénio, que foi detectado num suplemento alimentar produzido por um produtor doméstico.

Foi também detectada ocratoxina num café instantâneo vendido na República da Eslováquia e em uvas passas importadas pela República Checa do Uzbequistão.

No passado dia 12 de Abril, a Autoridade de Segurança Alimentar Irlandesa, informou ter detectado a presença de benzeno numa limonada produzida domesticamente.

Aparecendo este caso no seguimento dos relatados há duas semanas no Reino Unido relativamente à detecção da presença de benzeno em quatro bebidas, que conduziram à recolha destes produtos do mercado.

Descobriu-se também que foi utilizado monóxido de carbono, legalmente proibido, para o tratamento de atum embalado sob vácuo, proveniente do Vietenam e importado para a Holanda.

Sendo este gás normalmente utilizado para preservar o ar fresco da carne.

A Itália reportou a detecção de lítio num suplemento alimentar proveniente de Malta.

Foi ainda relatada a migração de isopropiltioxantona (ITX) de uma embalagem para um sumo de ananás produzido na Áustria e vendido na Itália.

A Itália relatou também a presença de ITX numa bebida nutricional produzida na Holanda, tendo sido até agora o país que mais casos de ITX, um químico presente nas embalagens, reportou.

Alimentos provenientes da China estiveram entre os que mais foram relatados ao serviço rápido de alerta da UE, na semana passada.

Num dos alertas, a Bélgica informou ter encontrado dioxinas numa pré-mistura para ração animal proveniente da China.

Também a Polónia relatou a presença de fungos em gengibre seco, proveniente da China.

No ano passado o Eurosurvelliance, que constitui a rede de alerta nas fronteiras da União Europeia, registou 691 casos de alimentos em más condições.

O que representa um aumento de 52% no número de alertas registados no ano anterior.

Foram também registadas várias notificações referentes a alimentos contaminados que ficaram retidos na fronteira dos países.

Tanto os nomes das marcas, como das empresas produtoras dos alimentos contaminados, não são publicados na lista semanal de alertas e notificações. 



Fonte: foodproductiondaily

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