A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica lançou uma operação de fiscalização, apreendendo 870 litros de azeite em condições que poderiam constituir um risco para a saúde pública.
Os resultados da operação de fiscalização, que decorreu na terça-feira, em todo o país, junto de embaladores e armazenistas de azeite para avaliar as condições higio-sanitárias existentes no sector, são hoje anunciados.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica comunicou o encerramento de um estabelecimento na região centro, a apreensão de 870 litros de azeite e a instauração de 21 autos de contra-ordenação.
O presidente desta entidade admitiu que o azeite apreendido podia constituir um risco para a saúde pública.
«As condições que estavam expostas podiam ser causadoras de perigo para a saúde pública e daí se ter procedido ao encerramento de um estabelecimento e à apreensão do 870 litros de produto», explicou.
António Nunes tranquilizou, no entanto, os consumidores ao garantir a qualidade do azeite que se encontra à venda.
«Garantimos que todo o produto que está no mercado dos estabelecimentos que foram fiscalizados se encontra em condições, porque as irregularidades detectadas foram momentâneas», adiantou.
O presidente da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica afirmou ainda que se fosse «verificado que alguns dos produtos em más condições teriam sido colocados no mercado, de imediato iríamos fazer a apreensão do produto nos vários estabelecimentos, o que não foi necessário na medida em se trata de uma situação localizada quer no tempo quer na quantidade do produto».
As zonas onde se verificaram os maiores índices de infracções no sector do azeite foram as regiões centro e de Lisboa e Vale do Tejo.
Fonte: TSF